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segunda-feira, 20 de julho de 2009

O contra-ataque da SSP: Itabaiana será palco da operação Normandia

Com o propósito de otimizar as ações da segurança pública no Estado, e já dentro de um contexto de contabilização de dados estatísticos positivos apresentados tanto pela polícia civil quanto pela polícia militar, o secretário da segurança, João Eloy, reuniu-se na manhã deste domingo, 19, com o staff da pasta, a fim de pautar medidas específicas de contenção do crime, em princípio para o município de Itabaiana.

Com cerca de 90 mil habitantes e com um pouco mais de 330km2 de área, quiseram, injustamente, macular a biografia de Itabaiana com o estigma de cidade violenta. Para demonstrar que isso não passa de lenda urbana, o secretário João Eloy escolheu o município, conhecido no ideário popular como princesa do agreste, para formatar sua verdadeira performance, a partir da premissa de que ele apresenta níveis aceitáveis de ruptura com a paz social.

A política a ser concretizada em Itabaiana não se aperfeiçoará com a idéia megalomaníaca de zerar os índices criminais. Suas metas passarão pela identificação célere e neutralização paulatina, mas definitiva, dos focos de projeção do crime. Partindo desses postulados, o secretário João Eloy fixou um calendário de ações mínimas, o qual contará, em princípio, com duas fases de atuação.

1ª fase

Situação, missão e execução

Após mapear o habitus implementado pelos criminosos, que têm Itabaiana como base operacional de seus ilícitos, o secretário João Eloy chamou o feito à ordem para decantar as taxas delitógenas, folcloricamente agregadas à cultura da cidade, em especial a pistolagem, o roubo de cargas, a contravenção e o surgimento, mais recente, de pequenos furtos, em especial no centro da cidade, alimentados pelo consumo de narcóticos, com ênfase para o crack.

Diante disso, o secretário baixou um pacote de procedimentos, cujos resultados mais efervescentes deverão estar vindo à tona dentro do intervalo de meses, sendo que, nesse ínterim, já se constatará a fragilização do tecido criminoso em Itabaiana.

Primeiro, o secretário João Eloy determinou às polícias civil e militar que promovam instrumentos por intermédio dos quais a real situação do crime em Itabaiana possa ser compreendida sem qualquer desvio de foco. Assimilada a situação, estabelecer-se-á a missão enérgica para o combate de cada modalidade criminosa, uma vez que, por exemplo, táticas de repressão ao tráfico podem não surtir efeitos quando aplicadas ao roubo ou ao homicídio. Afinal, a execução dos planos, em ação sempre conjunta das polícias civil e militar.

João Eloy não admitirá qualquer discurso que possa desvirtuar a integração das duas polícias. “Na nossa gestão, não há polícia civil e polícia militar. Na nossa gestão, há polícia e pronto”. Eloy assevera que, de acordo com o art. 144 da constituição federal, a segurança pública é dever do Estado e responsabilidade de todos. Consoante o secretário, a polícia civil não tem apenas a atribuição de apurar infrações, mas de servir como polícia judiciária. “Ora, se interessa ao judiciário a redução dos índices criminais, e se a polícia civil deve auxiliar esse poder em tal meta, ela deve estar diuturnamente nas ruas, juntamente com a PM, para intimidar a bandidagem. É isso que o judiciário e a população desejam”.

“Ademais”, prossegue o secretário, “a polícia militar não se presta apenas ao policiamento ostensivo, mas, também, à manutenção da ordem pública. Logo, toda ação que vise garantir a ordem pública, direta ou indiretamente, deve ter a participação real da polícia militar”. “Numa palavra”, resumiu o secretário, “polícia civil e polícia militar doravante serão uma única polícia. Onde uma estiver, a outra também estará. Só quem ganha com isso é o povo, que nos remunera”.

A operação Normandia

Inspirado no desembarque das tropas aliadas na Normandia, em junho de 1944, João Eloy escolheu esse nome para batizar a nova fase da segurança porque ele pretende trabalhar com a constância do ataque aos meliantes e com o avanço ininterrupto da polícia. “Os aliados invadiram o território inimigo em junho de 44, mas a guerra só foi acabar em agosto de 45, mais de um ano depois”.

Com tal discurso, o secretário João Eloy quer passar para a população que a ação policial será constante, mas que a vitória final não pode ser prometida para dias, semanas ou até mesmo meses. “O enfraquecimento do crime demandará algum tempo. Não vou é parar de pelejar apenas porque sei que ele não sucumbirá amanhã. Meu objetivo é ter um Sergipe perceptivelmente mais tranqüilo dentro de, pelo menos, um ano. Isso não significa que, nesse ínterim, as coisas não vão melhorar. Vão. Mas prometer resultados imediatos seria utopia”.

Nesse diapasão, a operação Normandia começará com a seguinte metodologia:

a) em, no máximo 30 (trinta) dias, o efetivo da PC e da PM, em Itabaiana, será acrescido de mais 50 (cinqüenta) homens;

b) haverá medidas pontuais apenas para Itabaiana, a serem concretizadas em conjunto pela PC e pela PM como, por exemplo, (01) a estruturação de um GATI (grupamento de ações táticas para o interior) tão-somente para a cidade; (02) acréscimo de mais 02 (duas) viaturas para as forças policiais que agem no município; (03) manuseio e emprego de armamento mais adequado à realidade da cidade serrana; (04) reestruturação do efetivo que garante a segurança externa das agências bancárias; (05) intensificação de operações integradas entre as duas polícias estaduais, com a presença do GTA, do GETAM, do COPE, do COE, do DENARC etc.; (06) cumprimento, em operações de grande impacto, de mandados de prisão e de busca domiciliar; (07) operações de trânsito, voltadas, principalmente, à apreensão de armas e drogas, além, obviamente, da fiscalização administrativa da situação dos veículos junto ao DETRAN; (08) emprego total da inteligência policial civil e militar, com ações centradas da PM2 etc.

2ª fase

Administração, ligação e comunicação

Estremecido o aparato da bandidagem com essas medidas inaugurais, sem prejuízo de outros estratagemas, haverá a implantação do CFTV, que consiste no monitoramento do centro urbano através de câmeras de vídeo, com transmissão de imagens em tempo real para os núcleos de inteligência que atuarão na cidade. Esse segundo momento procurará antenar-se com a administração constante dos resultados pró-ativos obtidos na primeira fase, permitindo, desse modo, a ligação comunicativa permanente entre polícias civil e militar, mediante reforma física e reestruturação dos equipamentos de informática da delegacia, que será dotada com moderno e seguro xadrez.

Atos idênticos serão postos em prática na sede do 3º BPM. “Polícia é, antes de mais nada, informação e mobilidade”, garante o secretário João Eloy. “Quanto maior a ligação e o entrosamento entre civis e militares, maiores os ganhos dos itabaianenses”, arremata. Os objetivos primordiais das medidas constantes da 2ª fase têm um lema, segundo o secretário: “Quebrar a comunicação entre os bandidos e torná-la fluente entre as polícias. Quero a polícia falante, no sentido de mostrar que age, e os bandidos mudos, no sentido de que a população perceba que a voz do crime não mais será ouvida”.

“Recebi ordens expressas do comandante-em-chefe da segurança, que é o governador: ‘deslocar, instalar, ocupar e manter a polícia onde sua presença for imperiosa’. Missão dada é missão cumprida. Essa fábula de que Itabaiana é uma cidade insegura vai acabar. Itabaiana merece ser vista como o que realmente ela é, uma cidade bela, ordeira e civilizadamente limpa, assim como seu povo, que orgulha Sergipe”, finalizou João Eloy.

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