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VIVA A VIDA!!!!!!!!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Magistério estadual mantém greve

Os professores da rede estadual deliberaram em assembléia realizada nesta quinta, 12, no Instituto Histórico e Geográfico, que vão continuar a greve iniciada na segunda, 09. A única novidade, desde a assembléia do dia 06, é que o governador entrou com ação judicial pedindo ao Tribunal de Justiça que julgue a greve dos professores ilegal.

“O sindicato tem a expectativa que o TJ faça intermédio no sentido de contribuir para que possamos, junto ao Executivo Estadual, buscar a solução para os problemas que hoje enfrentam os educadores da rede pública deste Estado”, disse o presidente do SINTESE, Joel Almeida.

Outra deliberação foi um calendário de atos públicos que se inicia amanhã, sexta-feira 13, onde o sindicato fará uma entrevista coletiva denunciando irregularidades nas folhas de pagamento da Secretaria de Estado da Educação. A entrevista será às 8h, no auditório da FAPESE, localizado na Rua Lagarto, esquina com Rua Maruim.

Continuação da greve

O motivo é que, apesar da reunião ocorrida ontem entre o governo e o SINTESE, não há proposta concreta para a categoria. Após a audiência com o governador ocorrida semana passada os professores ficaram na expectativa de que o governo pudesse acenar com algo mais concreto para o processo de integralização do Piso Salarial Profissional Nacional, mas as secretarias de Administração e Educação passaram somente um resumo da folha de pagamento, com alguns dados novos. Esses dados inclusive foram alvo de questionamentos da comissão de negociação do SINTESE ainda na reunião.

A única coisa de concreto que saiu da reunião foi que um novo encontro está marcado para a quarta-feira, dia 18. Para o sindicato a apresentação dos dados foi importante, apesar de que neste momento para começar um processo de diminuição de tensão da greve seria uma proposta concreta.

Atos públicos

A assembléia se decidiu também que domingo, 15, acontecerá na Orla de Atalaia, o Bloco “Não pise no meu piso” com concentração nos Arcos da Orla a partir das 10h.

Na segunda, dia 16, o sindicato fará no calçadão da João Pessoa, uma exposição mostrando a situação precária das escolas públicas estaduais. Muitas unidades escolares não iniciaram o ano letivo por falta de carteiras escolares e de professores. “Nossa greve não é somente pelo piso, mas por toda uma mudança na política educacional, as escolas estão num estado tão ruim que o MP já solicitou o fechamento de algumas unidades escolares”, disse o vice-presidente, Carlos Sérgio Lobão.

Na quarta, dia 18, os professores fazem vigília na porta da Secretaria de Administração para acompanhar a nova reunião entre o SINTESE e o governo. Na quinta, 19, nova assembléia, no Instituto Histórico, dessa vez às 15h. “Os professores, como sempre, vão dialogar com a população sobre a questão do piso, mas também sobre a situação precária das escolas, pois nossa luta não é somente por salários, mas por condição de trabalho e uma escola pública de qualidade para os filhos dos professores”, disse Ubaldina Fonseca Santana Moreira, diretora do Departamento de Base Estadual do SINTESE.

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