O governador Marcelo Déda (PT) falou, na última sexta-feira (27), em São Cristóvão, sobre a falta d`água em Aracaju. Ele lembrou que, quando assumiu o governo, encontrou o Estado “sem direito a crédito numa bodega”. Foi uma referência à falta de certidão negativa do Estado, que o impedia de receber recursos do governo federal. A falta de crédito, disse Déda, ocorria porque o Estado não respeitou os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal. SOLUÇÃO O governo informou que, para acabar com os problemas que provocaram o rodízio no fornecimento d`água, feito pela Deso, terá que concluir a obra da adutora do rio Poxim. Segundo ele, somente a obra da barragem está orçada em R$ 90 milhões e, a adutora, mais cerca de R$ 100 milhões. Ele garantiu que concluirá a obra da adutora do rio Poxim no próximo ano. “A culpa é da Navalha” O governador lembrou a Operação Navalha, deflagrada em 2007 pela Polícia Federal, que culminou na prisão, em Sergipe, do empresário João Alves Neto, do conselheiro do Tribunal de Contas Flávio Conceição e do ex-deputado federal Ivan Paixão. Ele lembrou que, desde 2001, o Estado discute a construção da adutora do rio Poxim. “Eu estou fazendo a obra que outros disseram que estava feita, e que prometeram que, durante 20 anos, não faltaria água em Aracaju”, disse o governador. Finalizando, Déda disse que a obra da adutora do rio São Francisco, fundamental para a evitar a falta d`água, não foi concluída porque “roubaram” o dinheiro, numa referência à denúncia do Ministério Público Federal contra a Construtora Gautama: “A água não chegou porque roubaram R$ 200 milhões do povo de Sergipe”, disse o governador.
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segunda-feira, 2 de março de 2009
NAVALHA: Déda diz que falta água porque “roubaram R$ 200 milhões"
Postado por Genil Bezerra às 00:41
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