Nos três casos o MP pede, na representação, a devolução do dinheiro pago pelo Senado. " Já há indícios suficientes de irregularidades para entrar direto com a representação pedindo a imediata investigação " - Não vou nem pedir mais explicações à direção do Senado. Já há indícios suficientes de irregularidades para entrar direto com a representação ao presidente pedindo a imediata investigação. Se for acatada, nos próximos dias os envolvidos, inclusive a direção do Senado, estarão sendo notificados. No caso da diretora que se ausentou para trabalhar em campanhas políticas, e de Luciana Cardoso, até agora a direção do Senado não tomou nenhuma providência. A ideia é ter esses recursos de volta para os cofres públicos - disse Marinus.
O procurador disse que sua ação não tem qualquer repercussão no que diz respeito à punição disciplinar, mas sim de analisar o aspecto financeiro do eventual desvio dessas funções. - Estou cumprindo a minha função de provocar o TCU para iniciar as investigações - disse Marinus Marsico.
Nomeada em 2003 pelo então presidente José Sarney (PMDB-AP) para a Diretoria de Modernização Administrativa e Planejamento do Senado, Elga se ausentou da Casa para se dedicar, como analista de pesquisa de opinião, a campanhas eleitorais sem se licenciar, recebendo vencimentos ora só do Senado, ora do Senado e dos contratos com os políticos. Elga já afirmou que trabalhou nas campanhas quando estava de férias e prometeu apresentar documentos.
Luciana Cardoso causou polêmica ao declarar à coluna de Mônica Bergamo, do jornal "Folha de S.Paulo", que o Senado "é uma bagunça", por isso trabalharia em casa. "Trabalho mais em casa, na casa do senador. Como faço coisas particulares e aquele Senado é uma bagunça e o gabinete é mínimo, eu vou lá de vez quando. Você já entrou em um gabinete de senador? Cabe não meu filho! É um trem mínimo e uma bagunça eterna", disse Luciana.
Já o pagamento de horas extras na Casa tem sido alvo de muitas críticas. Em janeiro, foi pago R$ 6,2 milhões a 3.883 servidores da Casa, quando ela estava de recesso e não houve atividade parlamentar. Após a revelação, alguns senadores como Sarney e Tião Viana (PT-AC) pediram a seus funcionários para devolverem o dinheiro.
Globo Online
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