Professores de Aracaju entram em seu 17º dia de greve

Em assembléia realizada nesta quarta-feira, 1º de abril, a categoria decidiu pela permanência da greve que entra em seu 17º dia de paralisação. Os professores da rede municipal de Aracaju estão reivindicando pelo reajuste referente à data-base 2009 e pela implantação correta do Piso Salarial Profissional Nacional (PSPN) na rede da capital. A assembléia seguinte será na próxima terça-feira, 7 de abril, às 15h, no Sindipema – rua Carlos Correia, 430 – Siqueira Campos, quando votará os próximos encaminhamentos.

De acordo com estudos calculados pelo Dieese – Departamento Intersindical de Estudos Sócio-Econômico - e o analista da CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, a percentagem do Governo Municipal atender à categoria é de 8 a 13%. No entanto, a Prefeitura concedeu reajuste de 1% deixando a categoria em estado de protesto e, no mínimo, os professores querem que contas como Folha de Pagamento dos Professores, Receita do Município, além de demais impostos sejam repassados para análise da categoria.

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O índice de 1% representa, em média, R$ 12, para a categoria. Quanto ao Piso Salarial Nacional, a professora Maria Elba da Silva, representante do Sindipema, destaca que o prefeito não está cumprindo a Lei, limitando o pagamento para apenas 155 educadores do nível médio. “Há um plano de carreira que precisa ser respeitado. Não há nenhuma proposta concreta por parte da Prefeitura de Aracaju”, fala.

Elba completa que “enquanto não tiver respostas em favor das reivindicações, os educadores do município de Aracaju estarão mobilizados. Isso é luta em melhoria da qualidade de ensino público”, ressalta dizendo que pais, alunos, comunidade e diversas organizações representativas, como a CNTE, SINTUFS, SINDIMED E SINTESE já se mostraram em apoio à luta dos professores da capital.