
Certa ocasião dialogando com Denisson, ele me disse que a obra de saneamento básico de Simão Dias custaria para os cofres públicos à vultosa soma de R$ 27.000.000,00 (vinte sete milhões de reais), e confidenciou que se conseguisse realizar essa obra já se daria por satisfeito, por ter realizado a obra que ninguém jamais fez ou ousou fazer, e que apontaria como a obra prioritária para obter parceria com o governo estadual. No mesmo momento eu comentei “Denisson! seria uma obra milionária que ninguém fez, e ninguém fará, pois fica embaixo do solo”. Ele me respondeu: “Pois eu faço, sabe por quê? Por que ela traz uma série de desdobramentos que melhoria a qualidade de vida da população. Traria saúde principalmente! Saúde preventiva! Isso significa economia de recursos públicos em longo prazo”. Vejo que se ele está convencido em caminhar nessa direção, Simão Dias terá uma gestão transformadora. Essa obra não pode ser realizada por um único governo devido ao grande investimento de recursos financeiros, mas alguém deve dar início. Vejo Denisson empenhado em começar.
O projeto político do prefeito não pode ser medíocre, priorizando o particular em detrimento do coletivo. Para muitos munícipes o governo municipal existe somente para dar empregos temporários, fazer festas e embelezar o centro da cidade. Políticas públicas equivocadas fizeram Simão Dias, aumentar o contingente populacional de forma desordenada nos últimos anos, provocando o êxodo rural e o ampliando as periferias. As zonas periféricas sempre foram desassistidas e enfrentam sérios problemas de saneamento básico e urbanização. Além disso, a carência financeira gera violência e criminalidade. A falta de planejamento no passado gerou demandas maiores para a gestão municipal na atualidade. No campo, a manutenção das estradas e a iluminação pública exigem gastos constantes de recursos públicos. Logo, o custeio é sempre superior ao poder de investimento.
Sou otimista e acredito na atual gestão! Os primeiros meses serviram para acertar o passo e agora devemos caminhar na direção de cumprir o plano de governo. Há muito por realizar e a população deve ficar atenta para as realizações futuras. Quando todos perceberam que se trata de um projeto coletivo, inclusivo e democrático, a população poderá se livrar das velhas práticas políticas que alçam “alguns poucos” ao topo da realização pessoal e relegam a maioria à margem social.
MARCELO DOMINGOS
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