A crise financeira mundial terá um impacto relativamente menor no Brasil do que nos países mais ricos e desenvolvidos, admitiu nesta sexta-feira (17) a senadora Marisa Serrano (PSDB-MS). Mas reconheceu que a turbulência "não será nenhuma marolinha", conforme garantiu o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando dos primeiros sinais de instabilidade.
Marisa Serrano atribuiu, entretanto, a resposta positiva da economia brasileira à crise financeira a dois fatores: o Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Sistema Financeiro Nacional (Proer), criado em 1995 no Fernando Henrique Cardoso para enxugar todo o sistema através de fusões entre bancos; e à capacidade de trabalho e empenho que o setor produtivo nacional está tendo para enfrentar a onda recessiva.
- Em meio à crise, que ataca as principais economias mundiais, o saldo comercial brasileiro foi positivo em US$ 749 milhões na segunda semana de abril. Essa reação é fundamental para que a indústria neutralize o quanto antes as pesadas perdas acumuladas nos últimos seis meses que chegam a R$ 25 bilhões - afirmou a senadora.
Investimento
Marisa Serrano destacou ainda a construção da fábrica da multinacional norte-americana International Paper no município de Três Lagoas (MS). Segundo ela, o investimento é estimado em cerca de US$ 300 milhões e deve representar um aumento de 300% no Produto Interno Bruto (PIB) do município.
A senadora previu que na esteira da construção da nova fábrica serão instaladas na região, a curto prazo, cerca de 15 grandes e médias empresas, que passarão, conforme observou, a prestar serviços relacionados à fábrica, "gerando mais emprego e renda para Três Lagoas e municípios vizinhos".
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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