O presidente do Senado, José Sarney, deve abrir nesta segunda-feira (6) processo administrativo contra Agaciel Maia, ex-diretor-geral do Senado, e João Carlos Zoghbi, ex-diretor de Recursos Humanos, por prevaricação e improbidade administrativa. Segundo a assessoria da Presidência, a decisão foi tomada por sugestão da comissão de sindicância do Senado, criada para investigar a existência de atos administrativos não-divulgados na instituição.
Composta por cinco membros - três servidores do senado, um do Tribunal de Contas da União (TCU) e um da Procuradoria Geral da República (PGR) -, a comissão elaborou relatório em que recomenda também a abertura de processo administrativo contra os servidores Franklin Paes Landim, chefe do Serviço de publicações do Senado, Celso Menezes, ex-chefe de gabinete de Agaciel, e Ana Lúcia Gomes, ex-chefe de gabinete de Zoghbi, além de Jarbas Mamede e Washington Reis, auxiliares de Landim.
Processo
O servidor alvo de um processo administrativo pode ser punido com penas que vão de suspensão por até 90 dias e demissão, quando na ativa, ou cassação da aposentadoria, se já estiver aposentado.
Segundo informações divulgadas pela imprensa, o relatório exclui das investigações o ex-diretor-geral do Senado Alexandre Gazineo, primeiro substituto de Agaciel Maia, e senadores que tiveram parentes nomeados e exonerados por atos secretos.
Valéria Castanho / Agência Senado
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(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)
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